Uma torcedora do Palmeiras foi morta, mas além de torcer para o Verdão, Gabriela cuidava de crianças autistas e com síndrome de Down para conseguir pagar um plano mensal para assistir aos jogos do nosso time, mas parece que quando alguém como ela, decidi fazer parte de uma torcida organizada, passa a ser considerada uma “marginal”, deixando de ser filha, irmã, amiga, uma cidadã com todos os direitos de ir e vir e fazer parte de qualquer agremiação que queira!
Para muitos, o fato de ser associado a uma torcida uniformizada, faz com que se mereça qualquer tipo de morte hedionda, mentes pequenas pensam e julgam que quem faz parte de uma organizada, vive a buscar pelo pior, estando disposto a matar ou morrer.
O fato de fazer parte da maior uniformizada do Palmeiras, a Mancha Alvi Verde, não faz Gabriela Anelli deixar de ser a vitima, muito menos o fato dessa tragédia ter acontecido fora do Allianz Parque, nas imediações da Arena.
Muitos torcedores comuns já morreram em diversas situações, pessoas morrem em bailes, morrem em baladas, barzinhos, dentro de suas comunidades, e até em shoppings e igrejas, e garanto que a maioria não procurou estar nesses ambientes para morrer, muito menos alguém que ama o Palmeiras de paixão e tinha como uma de suas alegrias, torcer e vibrar pelo nosso Verdão.
Alguns dirão que independente de fazer parte de uma uniformizada, estar em um ambiente como um estádio de futebol, e em um clássico, propicia sim e aumenta o risco de morte, claro que isso não deixa de ser verdade, mas também não deixa de ser verdade que Gabriela continua sendo vitima, e declarações infelizes e imbecis como a de Tiago Leifert continuam sendo preconceituosas, burras e de alguém que demonstra ter coração apenas quando aparece para falar de sua própria filha, resumindo, talvez para ele que vive um Big Brother constante, a morte da filha dos outros seja refresco!

Barcos Rolim

Nesse podcast falo sobre a polêmica entre Casagrande e Tiago Leifert, e meu ponto de vista sobre a tragédia, falo sobre um padrão idiota que existe entre a maioria das pessoas, o de misturar time de futebol, partido político, estilo de vida e classe social e falo sobre “curintianos” gente boa e Palmeirenses “zé ruelas”.

“𝗘𝘅𝗽𝗹𝗶𝗰𝗮𝗿 𝗮 𝗲𝗺𝗼çã𝗼 𝗱𝗲 𝘀𝗲𝗿 𝗽𝗮𝗹𝗺𝗲𝗶𝗿𝗲𝗻𝘀𝗲 𝗮 𝘂𝗺 𝗽𝗮𝗹𝗺𝗲𝗶𝗿𝗲𝗻𝘀𝗲 é 𝘁𝗼𝘁𝗮𝗹𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗱𝗲𝘀𝗻𝗲𝗰𝗲𝘀𝘀á𝗿𝗶𝗼. 𝗘 𝗮 𝗾𝘂𝗲𝗺 𝗻ã𝗼 é 𝗽𝗮𝗹𝗺𝗲𝗶𝗿𝗲𝗻𝘀𝗲 é 𝘀𝗶𝗺𝗽𝗹𝗲𝘀𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗶𝗺𝗽𝗼𝘀𝘀í𝘃𝗲𝗹” – 𝗝𝗼𝗲𝗹𝗺𝗶𝗿 𝗕𝗲𝘁𝗶𝗻𝗴.

Eu sou barcos Rolim, com vocês até o fim, e além… 😉🤟

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