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O desastre econômico argentino e as promessas de Milei para salvação








As previsões para a economia Argentina para o ano que vem não são nada animadoras. Já é dado como certo que o país enfrentará em 2024 mais um ano de inflação superior a 100%. O primeiro ano do novo governo também deverá ser marcado também por um Produto Interno Bruto (PIB) estagnado.

O pleito presidencial argentino ocorre no dia 22 de outubro, e as pesquisas realizadas após as primárias apontam para um segundo turno entre o ministro da Economia, Sergio Massa, e o candidato libertário Javier Milei. Vários desses levantamentos dão vantagem ao chamado “Bolsonaro argentino” na disputa.

Javier Milei promete fechar o Banco Central e dolarizar a economia, no quadro de uma grande reforma que incluiria uma redução acentuada da despesa pública, a privatização de empresas públicas e eliminação de qualquer tipo de tributo na importação de insumos.

Por outro lado, Sergio Massa, candidato do governo, é o atual ministro da Economia de uma nação afundada em dívidas. Além das medidas que tomou até agora para tentar conter a inflação, como ajuste de gastos públicos, acordos de preços, entre outros, o ministro não se pronunciou sobre um projeto específico para baixar a inflação durante o que seria seu futuro governo.

Independentemente das posições dos candidatos, os especialistas não têm dúvidas que a Argentina precisa passar por um amplo processo de reformas. Afinal, existe uma fórmula mágica para recuperar a economia argentina? Qual o impacto das eleições de outubro no futuro do país?

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3 Comentários

  1. É uma situação complicada essa da Argentina, tomara que eles encontrem o rumo certo. Só quero ressaltar que o caminho errado seria a eleição de Milei, seu discurso criminoso, em prol do neoliberalismo, já demonstra a insensibilidade desde indivíduo em lidar com as causas sociais.

    O discurso neoliberal para mim soa muito parecido com os ideais nazistas, e como tal, precisa ser criminalizado, não ser mais tolerado, sob pena de pagarmos caro, como na época do nazismo.Temos que acordar para isso urgentemente. Quem prega a ausência do Estado, ou é da elite, ou é insensível às causas sociais ou é muito ingênuo.

  2. O Brasil caminha para o mesmo poço sem fundo. Lula vai enduvudar o pais para se reelegem em 2026 e com a destruicao da induatria nacional promovida por Bolsonaro em favorecimento do Sojicultores é a receita certa para o desastre. 40% das receitas em dolar que entram no pais provem das industrias de racao de porcos da China, se os porcos chineses espirrar o Brasil entra em coma. A economia esta no fio da navalha, só estudar a historia e ver quão profunda foi a crise em tempos de crise do café. Argentina tem a vantagem de ter uma populacao educada e civilizada, em tempos de crise nao saqueiam nem depredam nada. Ate 2030 se a integridade territorial do Brasil ainda estiver mantida intacta sera um grande milagre. E a unica saida da Argentina é declarar guerra ao Paraguay e criar uma economia de guerra.

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