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Os Africanos – Raízes do Brasil #3








No novo episódio, vamos conhecer melhor nossas raízes africanas e seu papel na formação da identidade brasileira.

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Esta obra foi realizada com o patrocínio do Município e Fundação Cultural de Joinville por meio do Sistema Municipal de Desenvolvimento pela Cultura.

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36 Comentários

  1. É ainda tem alguns desenformados que vem falar contra o benefício da cota racial duzendo que nos negros não deveriamos aceita-la já que segundo os desenformados é uma forma de propagar a ideia de que realmente não somos capazes de entrar numa universidade por sermos inteligentes e por isso escrevo entre aspas" acham que isso é uma ajudinha"…. Ajudinha não isso é um dever da constituição desse país que deixou de fira os direitos dos negros e indígenas dessa nação…. Nenhuma outra etnia foi tal explorada quanto os negros e indígenas na construção desse país….Por isso que eu digo como preta que sou que a divida da sociedade brasileira com essas duas classes aqui citada é enorme é pra começar a sanar essa dívida deveria-se começar com o respeito que é a base para um equilíbrio social e moral…. Ridículo um pais com uma população tão mixigenada praticar o racismo nas estruturas desse país quando o alicerce dessa nação foi construído sobe a exploração desumana do povo preto e a formação dos filhos dessa patria se deu exatamente por conta das misturas de raças e é isso que nos faz sermos essa maravilha diversidade conhecida como Brasil!!

  2. Por favor, se você leu isso, pode fazer um vídeo sobre as religiões africanas, são um tema muito interessante, espero que este canal carregue mais vídeos no futuro

  3. O vídeo é excelente até determinado momento, depois começa a usufruir de certas falácias, como por exemplo, sobre o cultivo de cana de açúcar e estratégias de cultivos (muitas das quais foram aprendidas com os povos indígenas locais). O vídeo manipula também de certa forma a construção distorcida, em partes, de uma narrativa.

  4. APOCALIPSE 4-3 E O QUE ESTAVA ASSENTADO ÉRA, NA APARÊNCIA, SEMELHANTE A PEDRA JASPE E SARDÔNICA, E O ARCO CELESTE ESTAVA AO REDOR DO TRONO E ÉRA SEMELHANTE À ESMERALDA.

  5. Recentemente, muito pouco era estudado sobre a história da África , por causa da redução a antiguidade aos egípcios, o crescimento do interesse e importância do continente , jogou luzes sobre a esquecida África Sub-Saariana , Cercados por florestas , Savanas, montanhas, o mar e o deserto , convivendo com uma rica fauna, os africanos viviam em pequenos reinos , bem parecidos com as cidades – Estado da Antiguidade , Dominavam técnicas de agricultura, metalurgia e mineração , cultuava diversos deuses e a natureza , Acreditavam num deus maior e criador , que variavam de nomes entre as tribos . Evitavam guerras estreitando laços através do casamento, Porém, quando o conflito era inevitável, não visava expansão territorial, com a exploração europeia da costa da África , os nativos começaram a ser capturados e eram enviados como escravos para a Europa

    A rota do tráfico negreiro mudou a partir da colonização do novo mundo e o comércio de seres humanos, atingiu grandes proporções pela necessidade de mão-de-obra nas terras novas, os portugueses duvidam os africanos em três grandes grupos: Os sudaneses, os guinenos-sudaneses mulçumanos e os bantus . Todos representando uma determinada região do continente e tendo destinos diferentes . O Brasil recebeu cerca de 40% de todos os escravos africanos trazidos para a América , já que demandava mão-de-obra para trabalhar em suas culturas de cana-de-açúcar no Nordeste, no ciclo de ouro em Minas Gerais e nas lavouras de café do Rio de janeiro no século XIX. O transporte desses povos amontoados nos porões dos navios negreiros , era feito em condições desumanas , e muitos acabavam morrendo na traseira marítima, tento seus corpos jogados no mar, Já desembarcados, os escravos eram vendidos e conduzidos aos seus destinos nas fazendas , onde eram obrigados a trabalhar de sol a sol, com roupas e alimentação de péssima qualidade. Dormiam em habitação escuras e úmidas, as senzalas , e muitas vezes eram acorrentados para evitar fugas. Os castigos físicos eram comuns , o mais usado era o açoite. Com o comércio constante de escravos, não havia preocupação em manter seu bem-estar, já que podiam ser facilmente substituídos por novos africanos, fazendo sua expectativa de vida no Brasil ser muito baixa. Eram proibidos de praticar sua religião e obrigados a adotar o catolicismo e a língua portuguesa. Mantiveram sua cultura viva realizando seus rituais africanos escondidos, criando até um tipo de luta: a capoeira. A maior parte dos africanos traficados para o Brasil eram homens, por serem mais valorizados nós trabalhos forçados. As mulheres que não eram aproveitadas nas lavouras viravam escravas domésticas, as chamadas mucamas. Nessa época, independente da origem ou etnia, as mulheres eram subordinadas aos homens e seus caprichos. A mulher negra e escrava vivia situação ainda mais degradante, sendo colocada como mero objeto sexual do homem branco. A miscigenação entre africanos, europeus e indígenas, foi ponto-chave na constituição da população brasileira. As revoltas eram muito comuns nas fazendas, fazendo com que grupos de escravos organizados fugissem e formassem, nas florestas, os famosos quilombos, onde vivam em liberdade em comunidades similares as que existiam na África. Alguns escravos também conseguiram comprar sua liberdade adquirido sua carta de alforria.

    Com o constante crescimento do sentimento abolicionista, o fim da escravidão era questão de tempo. Infelizmente, apesar de promover sua liberdade jurídica, a abolição não garantiu condições de vida dignas para os ex-escravos. A realidade que encontraram foi cruel, pois não possuíam moradia, condições econômicas ou assistência do Estado, fazendo muitos negros passarem por dificuldade após a liberdade. O preconceito e a discriminação os impediram de encontrar trabalho nas cidades. Já nas lavouras, tinha sido substituídos pelos novos imigrantes livres europeus, a maioria italianos. A escravidão deixou cicatrizes profundas. Os negros vivem ainda hoje em condições inferiores aos brancos, devido ao grande processo de exclusão social. Têm menor escolaridade, menos qualificação, salários menores, menos representação na mídia e em entidades governamentais, além de menos cargos de chefia e liderança. Considerando a imensurável participação do negro na vida brasileira. O pouco que se aprende nas escolas sobre a herança africana reduz o negro a estereótipos ligandos às origens de musicalidade como o samba e ao trabalho braçal como escravo. Esse pensamento induz muitas ideias erradas ou incompletas sobre as populações negras. Há muito sob essa superfície. Os africanos foram, sobretudo, fonte de informação para os portugueses, que não tinham conhecimento sobre cultivo e exploração de produtos de regiões tropicais. Foi a tecnologia africana, com seu conhecimento agrícola aprimorando por milênios, além de suas técnicas de mineração, que tornou possível os principais ciclos econômicos do Brasil, como a cultura da cana-de-açúcar, a extração mineral e o cultivo do algodão e do café, gerando riqueza e transformando a geografia e a história do país , naquelas que conhecemos hoje. Estima-se que chegaram ao Brasil cerca de cinco milhões de africanos entre os anos de 1500 e 1850, de um total de 6 milhões que deixaram forçados a África com destino ao país. Em um país cuja colonização africana, foi muito maior que a europeia.

    Resuminho 💗

  6. E O POVO PRETO CONTINUARÁ PRA SEMPRE, PORQUE NOSSO SANGUE NÃO FOI DERRAMADO EM VÃO!
    SOMOS RESISTÊNCIA
    SOMOS UM POVO QUE SANGRA MAIS RESISTE ""

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