Guias

T01 E01: MARACATU | Esse som é massa








T01 E01: MARACATU | ESSE SOM É MASSA: uma história ritmada de Pernambuco

Se inscreva e ative as notificações (🔔) para mais conteúdo.

OUTROS EPISÓDIOS DA SÉRIE:
T01 E02: FREVO:
T01 E03: SAMBA DE COCO:
T01 E04: MANGUEBEAT:

Ir ao maior carnaval de rua do mundo é garantia de conhecer o maracatu. No primeiro episódio de “Esse som é massa: uma história ritmada de Pernambuco”, vamos investigar o percurso histórico dessa expressão cultural, com foco no maracatu nação (ou de baque virado), patrimônio imaterial do Brasil desde 2014.
Há infinitas leituras possíveis para fenômenos históricos como o maracatu. O que apresentaremos aqui é apenas a perspectiva de quem produz esse material. Depois de meses mergulhados entre os batuques e loas (tipos de versos que são cantados pelos maracatuzeiros), minha interpretação, a partir dos documentos analisados, é que o maracatu acaba se fundindo com a história da população negra pernambucana. Nos mostra ferramentas e estratégias diversas de adaptação a um meio hostil: a sociedade brasileira, hierarquicamente branca e violenta.

É claro que não esgotamos com esse vídeo tudo que há pra se falar sobre maracatus. Não entramos, por exemplo, no universo do maracatu rural (ou de baque solto), que merece um episódio particular em breve e por isso nem citamos aqui. Há ainda os aprofundamentos possíveis sobre a religiosidade ou a crise durante a pandemia de covid 19; ou as coroações dos reis e rainhas do congo ou a relação com a africanidade; enfim, são temas infinitos e que nos movem para continuar a pesquisa sobre esse maracatu que é massa e que faz parte da história ritmada de Pernambuco.

Essa série foi produzida graças à Lei de Auxílio Emergencial Aldir Blanc, de auxílio à arte e cultura.

REFERÊNCIAS:

CARNEIRO, Aparecida Sueli. A construção do outro como não-ser como fundamento do ser. Tese de Doutorado. 2005.

GUILLEN, Isabel Cristina Martins. “Rainhas Coroadas: história e ritual nos maracatus-nação do Recife.” Cadernos de Estudos Sociais 20.1, 2004.

LIMA, Ivaldo Marciano de França. “Entre Pernambuco e a África. História dos maracatus-nação do Recife e a espetacularização da cultura popular (1960-2000).” Niterói: O Autor, 2010.

LIMA, Ivaldo Marciano; GUILLEN, Isabel Cristina Martins. Cultura afro-descendente no Recife: maracatus, valentes e catimbós. Edições Bagaço, 2007.

SILVA, Leonardo Dantas. “A corte dos reis do Congo e os maracatus do Recife.” Ciência & Trópico 27.2, 1999.

VÍDEOS GENTILMENTE CEDIDOS POR:

Entre Coletivo
Maracatu Nação Almirante do Forte – Desfile 2019:
Nação do Maracatu Porto Rico – Desfile Oficial de 2019:
Maracatu Nação Estrela Brilhante – Desfile Oficial de 2019:

Petites Planètes / Vincent Moon
NOITE PARA OS TAMBORES SILENCIOSOS DE RECIFE (Híbridos, the Spirits of Brazil):

CRÉDITOS:
APRESENTAÇÃO
Mateus Melo

PRODUÇÃO E DIREÇÃO
Amanda Guimarães e Mateus Melo

ROTEIRO E EDIÇÃO
Mateus Melo

IMAGEM E SOM
Joelton Ivson

DIREÇÃO DE ARTE
Luciano Alpes e Aglaupy Guaraná

DEBATE HISTORIOGRÁFICO
Mateus Melo e Kaio Lacet

SUPORTE TÉCNICO
Nemo Ramalho

LEGENDAS:
Artur Carvalho (PT-BR), Letícia Rinaldi e Vitória Rinaldi (EN)

CONVIDADOS
Jamesson Florentino (Maracatu Nação Baque Forte)
Mestre Toínho (Maracatu Nação Baque Forte)
Mestre Chacon Viana (Nação do Maracatu Porto Rico)
Ivaldo Marciano de França Lima
Isabel Guillen
Anna Beatriz Koslinski
Mestre Teté (Maracatu Nação Almirante do Forte)
Contra-mestre Toínho (Maracatu Nação Almirante do Forte)

FONTE DAS IMAGENS
Acervo de Katarina Real – FUNDAJ (CEHIBRA)
Acervo Mateus Melo

TRILHA SONORA
Eu ando e você não anda (Maracatu Almirante do Forte)
Presidente, secretário (Maracatu Nação Baque Forte)
Nosso rei dançou(Maracatu Nação Baque Forte)
Eu vou pra Bahia (Maracatu Nação Baque Forte)
Vamos pra Luanda (Maracatu Nação Baque Forte)
Carnaval tem seu direito (Maracatu Nação Baque Forte)

REDES SOCIAIS:
Facebook:
Instagram:
Twitter:

Link do Vídeo