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TOMANDO UMA COM… MAURÍCIO NORIEGA! #045








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20 Comentários

  1. Salvo raras exceções, comentaristas de futebol, sejam eles "profissionais", sejam parte do público em geral, estão cada vez mais contaminados por um forte complexo de vira-latas em relação ao futebol europeu.
    Os clubes europeus naturalmente passaram a ser mais fortes, não por qualquer superioridade nos métodos, ou tática, mas sim única e exclusivamente pela questão financeira, que, a partir do momento da globalização neoliberal, possibilitou com que eles formassem grandes multinacionais do futebol.

    Mas o que eles vendem como "verdade", e que a própria mídia "brasileira" reproduz, especialmente meios que vivem do futebol europeu, como a ESPN, são narrativas sobre ter "gestão profissional", técnicos mais capacitados e tudo mais.
    Naquele processo natural (infelizmente) do ser humano, de querer "estar na moda", dizer o que todos estão dizendo por aí, afim de se sentir mais confortável, acolhido pelo meio social, com o tempo toda a mídia passa a adotar essa narrativa. É é isso que faz com que o público em geral naturalmente, tendo uma visão apenas, passe também a reproduzi-la sem questionamentos.

    Estabelece-se então um complexo de vira-latas também no futebol. O complexo de vira-latas é natural do brasileiro, graças aos meios hegemônicos "culturais" aos quais está submetido. A mídia nunca foi exatamente "nossa". Ela é basicamente reprodução da "moda" que vem do colonizador. E agora isso chegou ao futebol, que era um dos poucos itens nos quais o complexo de vira-latas do brasileiro não se manifestava tanto. Evidentemente esse processo não é obra do acaso, mas sim de interesses. Está sendo muito útil, por exemplo, para que europeus e estadunidenses se apropriem dos clubes brasileiros no processo de privatização do futebol que está em curso com as chamadas "SAFs".

    Temos visto cenas patéticas, como os torcedores do Botafogo fascinados com a chegada do tal John Textor, o recebendo no aeroporto como um ídolo. Semelhante a aqueles tipos que não podem ver um artista famoso que já vão logo abrindo as pernas ou a índios fascinados com os espelhos que os portugueses traziam quando aqui chegaram.

    Mas o viralatismo é tanto que ele está confundindo e contaminando a análise sobre as seleções, levando a diversos erros de avaliação.

    Na verdade não existe análise racional na mídia esportiva. E em termos de seleção, muito menos, já que a principal competição é uma Copa, onde muitas vezes o melhor não vence. Onde por mais favorito que um país seja (caso do Brasil na última Copa, um justo principal favorito), a chance de não vencer, logo, de perder, será muito maior. Nunca menor que 80% e apenas 20% para ganhar.

    O Brasil é o maior vencedor de Copas do Mundo. Mas perdeu e perderá muitos mais do que ganhará. É matemática simples. Tentar menosprezar a seleção e exaltar os europeus falando apenas em resultados, com as eliminações das últimas Copas onde a seleção foi claramente superior aos adversários, casos dos jogos contra Holanda, Bélgica e Croácia, é viralatismo puro. Questão muito mais psicológica.

    Tite fez um grande trabalho e poderia tranquilamente inclusive continuar na seleção. Mas aí aqueles que adoram falar em planejamento, apenas porque está na moda e não porque tenham qualquer racionalidade, passam a se apoiar apenas no resultado.
    Dizer que "eliminatória não diz nada" é infantilismo, lacração de quem apenas repete as bobagens que estão na moda. Ora, dentre os adversários que o Brasil superou esteve a campeã do mundo.
    E veja só: um dos apresentadores desse "podcast" diz que a competição de pontos corridos (eliminatória), onde o Brasil foi novamente o melhor, não diz nada. É a inversão da lógica, da racionalidade, da realidade.
    Neste competição de pontos corridos, que tem muito mais a dizer numa comparação, por exemplo, entre Brasil e Argentina (que seria a campeã do mundo), o Brasil foi melhor.

    Como alguém dizer que uma competição de pontos corridos onde o Brasil superou a futura campeã do mundo, não vale nada ou não indica nada sobre a qualidade de um trabalho?

    Isso é loucura.

    Assim como é loucura ignorar que o Brasil não merecia a eliminação pelo que foi apresentado em campo. Aliás, desde 2010, a única eliminação onde a seleção brasileira foi inferior, foi causada muito mais por uma pane mental, fruto de uma pressão que provou impossível de ser administrada.

    Ou alguém acha que aquela Alemanha que suou para ganhar da Argentina em uma prorrogação era um time fantástico? A mesma Alemanha que havia empatado com Gana, e sofrido para eliminar a Argélia, em um jogo que vi "in loco".

    E sobre a França campeã em, 2018. Alguém é louco de dizer que mostrou um grande futebol? Que encantou alguém?

    E a Argentina em 2022? Enfrentou adversários fracos, e conseguiu ter problemas com a Arábia Saudita. Quase foi eliminada. Só jogou bem mesmo no 1º tempo da final, quando amassou a "super" França.

    Mas seguindo os resultados, os "gênios" dos comentários tem plena certeza de que essas seleções são muito superiores à seleção brasileira, que estaria inclusive em uma "prateleira inferior".

    Aliás, é interessante notar como os europeus foram mais racionais ao apontar o Brasil como principal favorito na última Copa do que os próprios brasileiros e seu viralatismo, salvo exceções.
    O Brasil chegou sim como a melhor seleção do mundo. Aquilo era inegável. Mas não ganhou, e isso sempre fará parte do jogo, principalmente em uma competição desse formato. Tomar dois gols em dois chutes da Bélgica, tomar um gol em uma finalização da Croácia, com a bola desviada, e perder um caminhão de gols, não deveria acontecer, mas acontece. É por isso que dizem que "não há justiça no futebol".

    Mas na hora de analisar um trabalho se esperaria um pouco mais de racionalidade.

    A verdade é que toda a "análise" feita ultimamente, especialmente em relação a seleção brasileira, é uma "anti análise" baseada apenas em não títulos na Copa do Mundo.

    Me chama atenção e me faz rir sempre o argumento" que diz que "O Brasil vem sempre sendo eliminado por europeus". Ora, é evidente que em qualquer Copa que o Brasil dispute, a tendência, se não vencer, será a de ser eliminado por um europeu.
    A metade das vagas é deles. Quem pode eliminar o Brasil? A Argentina ou algum europeu. Foram só os dois continentes que até hoje venceram Copas. E aliás, tomando a proporção do número de títulos pelo número de vagas que cada um desses dois continentes tem, é inegável a superioridade das seleções sul-americanas.

  2. Noriega é um EXCELENTE comentarista!
    Torço para que voe alto no caminho que decidir seguir! Sucesso! 🚀🚀🚀

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